sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Os nossos novos ecopontos amarelos

A equipa do Eco-escolas propôs, ao grupo de artes visuais, o desafio de identificar 6 caixotes de recolha de lixo, que estão no recinto escolar, como ecopontos amarelos. A reciclagem do plástico tem sido um problema pois existe apenas um ecoponto no exterior dos pavilhões, pelo que uma grande quantidade de plástico acaba a sua vida junto com outros resíduos, sem a devida valorização e contribuindo para a degradação ambiental. 

A professora Marta Harthey Pinheiro orientou os alunos da turma 12A1 nessa tarefa e o resultado foi espetacular. Agora, caberá a todos uma utilização correta desses novos pontos de recolha seletiva. 

Estamos confiantes que ninguém vai desperdiçar a oportunidade de ajudar na sustentabilidade da “nossa casa”.


quinta-feira, 25 de julho de 2024

Novos desafios - histórias à beira-mar

Num ambiente de transição entre o mar e a terra existe uma enorme biodiversidade caraterizada por adaptações originais. Na verdade, os seres vivos da zona intertidal rochosa são verdadeiros heróis, têm de enfrentar as ondas, as marés, as diferenças de temperatura e de salinidade, a dissecação e a pressão humana. A maioria tem de competir entre si por um lugar onde se fixar para não serem arrastados. Mesmo a fixação, num ambiente assim, implica soluções engenhosas.

Num meio tão exigente é natural que algumas associações de organismos possam favorecer a sobrevivência, pelo que existem diversas relações bióticas de comensalismo, mutualismo ou simbiose.

Uma praia rochosa é um laboratório vivo, que pode ser explorado de diferentes formas para abordar diversas temáticas, lecionadas em biologia e geologia, ou em ciências naturais.

Fazendo parte de um agrupamento que abrange todos os ciclos do ensino obrigatório, faz sentido encontrar projetos/atividades que sejam transversais e capazes de mobilizar alunos e professores dos diversos ciclos de ensino. Neste sentido e porque, em todas as idades, o que mais nos capta a atenção é uma boa história, porque não irmos buscar inspiração na biodiversidade destes ambientes, para criar e contar histórias cativantes com os alunos e para os alunos.

Para uma boa história precisamos de bons personagens e de um bom enredo. No ensino secundário pode-se, e creio mesmo que se deve privilegiar, a pesquisa de forma a identificar as espécies/personagens e conhecer a sua biologia. Nessa pesquisa deve-se procurar esclarecer as perguntas que naturalmente podem surgir quando se observam as biocenoses do litoral rochoso. Desta forma os personagens e as histórias ganham densidade e interesse tornando-se facilitadores de aprendizagens.

A ligação entre o ensino secundário e o ensino básico é, ou deve ser, uma prioridade dos agrupamentos. Desta forma, os trabalhos realizados pelos alunos do ensino secundário podem ser apresentados aos alunos do básico servindo de exemplo e ponto de partida para trabalhos que estes possam realizar.

Vamos, então, à procura dos nossos personagens, conhecer os seus segredos e dá-los a conhecer.

E depois, porque não, cruzar personagens e fazer novas histórias e ilustrá-las, ou mesmo animá-las?

A seguir se apresenta um trabalho, a título de exemplo, sobre uma espécie que dará, certamente, um bom personagem.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Os alunos do 12 ano de química investigam

 Os alunos do 12º ano de química investigaram a química do plástico e os processos da sua reciclagem. E  aproveitam este espaço para divulgar as suas conclusões:


segunda-feira, 22 de abril de 2024

PORTUGAL - MEIO SÉCULO A REPENSAR O AMBIENTE E A SUSTENTABILIDADE

Os trabalhos dos alunos já começaram a chegar. Aqui se reproduz um vídeo criado por um grupo de trabalho da turma 10C1.
Acreditamos que vamos receber muitos mais trabalhos de qualidade e tentar realizar uma exposição dos mesmos.

domingo, 8 de outubro de 2023

Peixes nativos - Sintra

Poucos os veem, mas existem há milhões de anos. Atualmente, tal como o seu habitat, estas espécies estão em perigo, felizmente há quem se importe e esteja a atuar. Antes de saber que ações estão a desenvolver será conveniente saber de que espécies estamos a falar, para isso nada melhor do que os ver, nem que seja em vídeo.

sábado, 23 de setembro de 2023

Mais um ano de Eco-escolas

À porta da nossa escola a bandeira do Eco-escolas assinala que esta é uma escola que se preocupa com a sustentabilidade. Este galardão já foi atribuído à escola em dezasseis anos - todos aqueles em a nossa escola se candidatou. Neste novo ano letivo a equipa Eco-escolas tem a ambição de fazer mais e melhor, mas o trabalho é e sempre foi de todos. Se tens vontade de participar ou se a tua turma está a trabalhar esta temática contacta-nos - ecolealcamara@gmail.com.
 

sexta-feira, 30 de junho de 2023

Escola Azul no Magoito com a Biologia

O projeto Escola Azul levou turmas do décimo ano a uma zona intertidal, para conhecerem, através da observação e pesquisa, algumas espécies e divulgarem as suas descobertas. Este é um vídeo que ilustra essa atividade.

terça-feira, 27 de junho de 2023

LIQUENES

Este foi um dos trabalhos realizados por alunos no âmbito da biodiversidade, tendo como base uma área perto da escola - ribeira de fitares.
https://youtu.be/vywwIufI9KI

terça-feira, 3 de março de 2020

"A Era da Estupidez" vista com um olhar inteligente

O texto que a seguir se publica  é uma Reflexão crítica, proposta pela Professora Anabela Barranhão, na disciplina de Área de integração, após visualização do filme "A Era da Estupidez". As autoras do texto são as alunas, Inês Gato e Diana Melim, da turma 1P5. O Eco-escolas agradece a todos a preocupação e empenho na compreensão e chamada de atenção para os problemas da sustentabilidade.



Custa-nos a acreditar como está o nosso planeta na atualidade, e custa ainda mais pensar como estará no futuro, se não lhe dermos o devido valor. A capacidade regenerativa da Terra já não consegue acompanhar o nosso consumo desenfreado. Estamos a transformar recursos em resíduos mais rapidamente que a Natureza consegue transformar resíduos em recursos. 
Nós achávamos que o desenvolvimento sustentável tinha a ver com o uso das energias renováveis (eólica, hídrica, solar, etc, …), mas também tem a ver com a satisfação das nossas necessidades, da geração futura, possibilitando o futuro do nosso planeta. O desenvolvimento sustentável está ligado ao uso racional dos recursos naturais.
   Todos os dias vemos notícias sobre as consequências do uso dos combustíveis fósseis.
O filme “A Era da Estupidez” retrata uma das possíveis realidades para o futuro da Terra. Inundações e degelos nos pólos (devido às alterações climáticas), incêndios, desflorestação, aquecimento global (que está ligado ao aumento da intensidade dos furacões), poluição (atmosférica e marítima). Estas duras realidades um dia serão verdade! Como é que alguém tem de lavar com detergentes (ou seja químicos) peixe para comer, pois esse peixe esteve num mar poluído, isso provavelmente prejudica ainda mais a saúde desse indivíduo. A vida moderna é literalmente feita de petróleo “oleoso, frio, cheira a dinheiro, é lindo” dizem eles, mas esta riqueza só chega a alguns, na Nigéria muitas pessoas deixam de vender peixe, por exemplo, para vender petróleo, gasolina, diesel, porque simplesmente ganham mais dinheiro. Cada vez exigimos mais do planeta. Já pensaram quanto plástico é que gastamos para fabricar um brinquedo? Plástico para o criar e até mesmo para o embalar? Já para não falar nos combustíveis fósseis, para o transportar. Para depois chegar a casa e uma criança achar que é apenas mais um brinquedo, que em pouco tempo será metido para um canto, ou então os pais o deitarem fora.
   Reduzir, Reciclar e Reutilizar para o ambiente preservar. Na escola, desde pequeninos, somos ensinados a reciclar. Hoje em dia enquanto adolescentes podemos também contribuir para o bem-estar do planeta com gestos simples, como por exemplo, na cantina e no bar comprar produtos não embalados, usar mais o computador para a correcção e realização dos trabalhos de modo a poupar papel e aumentar o uso dos transportes públicos ou até mesmo vir a pé ou de bicicleta.
   Nós estamos a fazer a nossa parte. Então e tu? De que estás à espera!

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Conservação in situ e ex situ

Image result for reserva do niassa
Na passada quarta-feira, foi dia de recebermos o Dr. Luís Miguel Lajas para ficar a conhecer duas vertentes da  conservação da biodiversidade. Conservação ex situ é uma estratégia de preservação e recuperação de espécies vegetais e animais; envolve populações não-naturais, como plantas cultivadas em estufas e sementeiras, e animais criados em cativeiro ou aquários.
Conservação in situ são estratégias de conservação de ecossistemas e habitats naturais e de manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios naturais. O Dr. Luís Miguel Lajas, um ex-aluno da escola, agora a começar o seu doutoramento, veio trazer-nos o seu testemunho e conhecimento falando de casos concretos e em que esteve envolvido: conservação do leão no Niassa (norte de Moçambique) e reprodução do Lince-ibérico no Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico (CNRLI). 
Temos a agradecer, não por só, por nos ter explicado os conceitos e implicações de cada situação como, por o ter feito de tal forma que, a propósito de leões, nos transportou para a beleza e dureza de África. Relativamente à recuperação do Lince-ibérico foi particularmente interessante conhecermos animais específicos e ficar a saber que, como todos nós também têm personalidades próprias.
Related image

A reserva do Niassa - Moçambique

Os vídeos seguintes são reportagens sobre a reserva do Niassa e o declínio da população de elefantes e as medidas que estão a ser tomadas. 







Como o Dr. Luís Miguel Lajas comunicou na sua palestra (Conservação in situ e ex situ) é um problema com implicações diversas. O leão, nesta região, tem na sua ementa o elefante, não por o caçar, apenas aproveita as carcaças abatidas. A população local, maioritariamente islâmica, não como carne de elefante. O leão também está na mira dos caçadores furtivos, não só pela pele, como troféu, mas também pelos seus ossos que começaram a ser utilizados na medicina chinesa, em alternativa aos ossos de tigre, animais cada vez mais raros e protegidos na Ásia.