quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Hortas urbanas - de ridículas a moda


O texto seguinte, intitulado "As novas hortas", faz-nos pensar que por vezes o que parece ridículo faz  muito sentido e pode ser uma forma de vencer a crise.

"E por falar em estupidez, digam lá se era estúpida e retrógrada a ideia das hortas urbanas, há anos defendida por Ribeiro Telles. Paris tem-nas cada vez mais; Berlim e Londres estão repletas delas; tal como muitas cidades norte-americanas, com destaque para Chicago. Por toda a parte - seja por recreio, por economia, por cultura, por ambiente, por necessidade, ou pelo que quiserem, crescem as hortas urbanas. No Porto já há inúmeras e em Lisboa, que sempre as teve, embora meio clandestinas e quase envergonhadas, avançam agora também.
O Museu do Traje está a alugar talhões do seu Parque Botânico Monteiro-Mor para hortas que a população das redondezas (de todas as idades e estatutos) tem vindo a procurar cada vez mais. Na Alta de Lisboa já existem várias. Idem da Quinta da Granja. Em Chelas, pelo meio do lastimável urbanismo que por lá se fez, a CML vai disponibilizar os 15 ha já utilizados pela população e água própria para rega. Telheiras tem prometido um terreno para fazer o mesmo (assim a EPUL o disponibilize)... Falávamos acima da prosperidade sem crescimento. Ora aqui têm. As hortas urbanas são um belo exemplo concreto de como é possível melhorar a qualidade de vida nos aspetos económicos, sociais, recreativos, ambientais e paisagísticos."
Texto publicado na edição do Expresso de 30 de Outubro de 2010


 
Que posição tens relativamente a esta ideia de ocupação do espaço urbano?

Sabias que entre a escola e a linha do comboio existe uma horta?

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